sábado, 14 de dezembro de 2013

Salvo pela lataria mais ou menos.

Enquanto esperava um lanche em um lanchonete da 'Era uma praça...', algumas pessoas se acomodaram próximo da mesa onde eu estava, pessoas com comportamentos e falas estranhas, de gerar certo receio. Passados alguns minutos uma viatura da PM se aproxima de onde estávamos e começa uma abordagem, de inicio em um jovem, terminada a abordagem no mesmo, pediram (de um jeito delicado) para que todos que se encontravam ali, levantassem e fossem ficar um ao lado do outro, com a mão na cabeça. Vale ressaltar, que em todo este período havia um policial com a arma em punho e com o dedo próximo ao gatilho, e esse mesmo fazia alguns movimentos bruscos. Depois pediram (educadamente como sempre) que todos retirassem os objetos do bolso. Fiz o que pediram, retirei do meu bolso alguns objetos, (RG, cartão escolar, fone de ouvido), e os coloquei no chão, nesse momento um dos policiais dirigiu as seguintes palavras a mim: "Onde você estava?", "você fuma, mas tem cara de que presta, pode ir". Analisemos essa fala. "Você fuma", porra seu polícia, sou mó careta, faço isso não, "mas tem cara de que presta", e quem presta tem cara agora? Poderia estar portando alguns tabletes de maconha, pó, entre outras drogas em minha mochila, mesmo tendo essa cara. O "achismo" do nosso guarda é bem meia boca. Continuemos a análise "você fuma, mas tem cara de que presta", certo, no caso ele se referiu a maconha, e até onde eu sei essa droga é proibida, logo se eu uso, para a lei eu não deveria prestar, porque estaria infligindo a lei, sendo assim também não prestaria para o policial. Mas não é isso que aconteceu, nesse fato podemos notar que esses homens da lei, que na verdade deveria estar em nome da lei, no caso para cumpri-la, criam uma nova lei, são indiferente quanto a constituição e todo o aparato legislativo, usam como parâmetro seus próprios conceitos, executando suas ações de forma equivocada, e as vezes desastrosas. Esse fato mostra o quanto temos policiais despreparados. E como esse mesmo fato, acabo que me privando de frequentar esse local, pois passar por situação como essa além de humilhante, é arriscada. Temos poucos locais de lazer na cidade, e os que temos estão cheios desse tipo de pessoas, dessa forma fica complicado para quem quer se divertir, e o pior é a indiferença dos nossos administradores, que por não frequentar esses locais não tem interesse de que tenha qualidade. Afinal, nos bairros nobres não estarão sujeitos a situações como essas, dessa forma, não há com o que se preocupar. Enquanto eu e você, que não tem a condição financeira boa, para estar indo nos bairros nobres, somos sujeitos a isso, e caso não queremos, temos de ficar em casa assistindo a merda que passa na TV. Está na hora de mudar isso, não acha? Lembre-se, tenho 17.

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