sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sexta-feira preta, noite de terror!

Sexta-feira preta, mas para nós legítimos brasileiros é Black Friday, porque é mais descolado, porque é proveniente da língua inglesa, especificamente norte-americana. Apenas uma de várias demonstrações da ignorância da nossa querida população brasileira. A super exaltação de uma pátria desconhecida concretamente, apenas por imagem vendida com esse intuito, é uma catástofre, que gera uma falta de perspectiva em relação ao nosso território. Me enche de tristeza quando minha amada mãe, descreve o esplêndido país, Estados Unidos, como um verdadeiro paraíso (sem mesmo nunca ter pisado o pé lá), me remete a crença de algumas religiões, o paraíso, sendo o primeiro tão abstrato quanto o segundo. Discorrendo minimamente sobre a falta de nacionalismo dos meus queridos patriotas, aproveito esse lindo tema para dissertar sobre o belo sistema vigente. As ideias são muito confusas, há muita ramificação, porém, tentarei organizar. A 'sexta-feira preta' tem como finalidade estimular as pessoas a comprarem ainda mais do que de costume, bens superfalos, com uma suposta queda do valor dos produtos nesta data. Quando realmente ocorre essa diminuição no valor, nada mais é queridos, do que o valor que você pagaria no produto caso não houvesse um valor abusivo de taxas de impostos do nosso belo governo, vale ressaltar, que as vezes nem isso. O mais incrível é que algumas marcas são tão legais, que não reduz nem um centavo no valor em dias normais, mas por está escrito em um cartaz preto, ops black, já é considerado uma ótima vantagem ao consumidor, pois está inclusa na ação magnífica da emblemática Black Friday. A junção de falta de nacionalismo com a inteligência(filhadaputagem) dos mecanismos capitalistas, tem como resultado o lucro intenso dos detentores de capital, ainda mais do que de costume. Dessa forma a sociedade continua estagnada, degustando da maldade humana, que visa sempre o crescimento individual. Nessa perspectiva vejo nossa sociedade ainda mais longe de uma possível evolução, na qual datas com esse mesmo propósito seriam condenadas. Mas a realidade é que hoje, indivíduos se sentiram satisfeitos sendo enganos, e o pior, achando que obtiveram vantagem. O maior ignorante é o que se acha esperto, talvez o meu caso. Afinal só tenho 17.