segunda-feira, 8 de setembro de 2014

"Lembrei de alguém que não está mais com a gente".

Repetidas sonoridades à francesa, acompanhando uma tempestade de despedidas de desconhecidos a um irmão de rodas, desconhecidos ao prazer de conhecer, mas íntimos quanto o prazer do "rolê" e partilhar dos sonhos.
Pelas palavras dos mais chegados era bastante amado, e ainda o é em cada coração d'outro. Ainda ontem foi citado a sentença, "morra como herói, ou viva tempo bastante para se tornar um vilão". Não que o posto heroico seja bom ou ruim, longe de qualquer dicotomia, até mesmo de vida e morte, até porque, o coração pode não mais bater, mas a vida sempre existirá no existir do outro. E se existe pelo outro, é porque foi eterno em sua breve existência de 17.
Entristece-me saber que nosso querido cerrado não foi digno de sua vida plena, que um outro o tirou do maior ofício social. Que pelos chãos que passastes com as rodinhas acomodará seu corpo a partir de então.
Desconheço "pr'além"  dessa etapa, mas a desejo da melhor forma possível, se é que da pra ser. Agradeço por representar nossa "classe", está marcado e marcou por isso. Salve!