quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Jarra furada!

Nesse semestre do ano escolar, tive o prazer de ler um texto de um filósofo, Will Goya, por intermédio de um professor. Em dado momento do texto, Will, fala sobre o "vazio existencial". Que nada mais é que o vazio que todos nós possuímos, querendo ou não. O inicio da jornada de preenchimento ocorre a partir de que o indivíduo é gerado, a partir deste momento já se possui um vazio, uma coisa meio boba, mas o bebê cala-se após estar com o seio da mãe em sua boca, uma forma de se preencher, não? Talvez... Constantemente estamos a busca desse tal preenchimento, arrisco dizer que a famosa felicidade seja o preenchimento, por isso não há, ao menos não conheço, alguém que seja a todo o momento feliz, passamos momentos preenchidos, e talvez é nesses momentos que a felicidade nos acompanha. A busca desesperada pelo preenchimento pode ser algo perigoso e doloroso, na verdade, é! Pois não se pode calcular o tempo que irá durar o líquido da nossa jarra, em um dia pode-se chegar aos dois extremos, totalmente cheia, totalmente vazia, por isso, relacionei a uma jarra furada, por mais que se deposite o líquido, não estará cheia constantemente. Vivemos em uma sociedade que possui diversos dispositivos de preenchimento, mas da mesma forma que se preenche, esvazia-se. Algumas pessoas sentem-se preenchidas com a bebida, outras com comida, mas como é inevitável, não é um recurso que dura o dia todo, sendo assim, não há um preenchimento constante. Mas o pior disso tudo são os falsos preenchimentos, eles são os mais momentâneos, coisa de minutos, até mesmo segundos, que não levam a lugar algum... Mas pensemos em outra possibilidade, ao invés de estarmos sempre jogando o líquido na jarra, o que de certo modo é tolice e em vão, não tentamos concertar a jarra? Talvez esse seja o verdadeiro segredo da felicidade. Ainda não sei como fazer isso, não é para menos, só tenho 17.

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