quarta-feira, 12 de março de 2014

Espaço para imaginar.

Quando vejo e nada faço, sou cúmplice.
Quando permito, sou conivente.
Quando profiro inverdades, sou mentiroso.
Quando ajudo o semelhante, sou solidário.
Quando maltrato animais, sou mal.
Quando amo, busco ser amado.
Quando tenho medo, acendo a luz.
Quando não tem luz, tenho fé.
Quando a fé acaba, a fé não acaba.

E se um dia acabar, 
Espero ter alguém para renovar.
Caso não renove,
Não terei vida.
Mas vida não acaba assim,
Ou é assim que a vida acaba.
Sem fé.
Mas pela fé que tenho,
Acredito que não acabe.
Apesar de ser um recurso humano,
Imagino que não seja finito.
Se um dia se findar,
Desejarei que seja o dia do triunfo,
Social, humano, mundano.

Tudo isso de repente, 
Ou seria repetente?!
Aquilo que não foi proferido,
E oportunizado neste momento.
Não é necessário saber
Basta dizer.

E lhe digo,
O que me atormenta,
Ou o que me sustenta.
A incerteza paira sobre mim,
A todo instante, 
O tempo sem fim.
Mas como diria os engenheiros,
"É inútil ter certeza".
Esse é o meu consolo,
A minha razão,
Também minha mentira.

Se me perguntar,
O que é isso,
Lhe direi:
Deixa disso.
O que importa,
Ou difere,
O tudo, 
Do nada,
Absolutamente,
Não difere.
Não nesta situação.

Nos 70 o Di Melo,
Que temia ficar louco,
Qual a razão de temer o que se é.
É o medo de continuar,
Aceitando tudo.
O menino tá no caminho,
O dito e maldito torto.
Com os 17 múltiplos dos sonhos.
Sem padrão, 
métrica,
rima,
ou fim,

Apenas isso aqui.





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