sábado, 22 de fevereiro de 2014

O preconceito: nasce, cresce, reproduz e dificilmente morre.

Nós seres humanos temos uma espécie de ciclo natural, neste os estágios da vida do ser seria: nascer, crescer, reproduzir e morrer. É uma definição um tanto antiga por conta das evidências de liberdade individuais das pessoas atualmente, reproduzir sempre foi uma opção, porém algum tempo atrás era como uma lei, hoje por mais que haja certos “maus olhados” está se modificando e estamos conseguindo certa liberdade nessa questão.
 Hoje venho tratar não do ser em si, mas de sentimentos dos seres, que acaba fazendo parte da composição do ser. Na formação do ser há dois aspectos que tem fundamental importância para o seu desenvolvimento, a natureza e a criação. A primeira são os componentes que o indivíduo herda como herança genética, como personalidade, habilidade entre outras. E a criação, que são as experiências pela qual o individuo passa ao decorrer da vida e a desenvolve. Tanto natureza como criação podem ser aperfeiçoados, mas ambos possuem seus limites, chega a certo ponto que não há mais desenvolvimento, é onde ocorre o ápice do ser, em qualquer aspecto.
Pois bem, possuímos algo que a meu ver são coisas bem negativas para os seres de uma forma geral, os preconceitos, não consigo acreditar que um ser nasce racista ou homofóbico. Sendo assim, o fator natureza seria dispensado e o que ficaria seria apenas o fator criação. Nesta tese os preconceitos são criados e alimentados, normalmente oriundos de "berço", o que não obriga um racista a ter uma família racista, até porque este preconceito pode originar-se de outros ambientes. Porém o âmbito familiar é o primeiro contado de um indivíduo, e o mais determinante acredito eu. Pois se você educa um filho a ser racistas, as chances de este crescer racista é extremamente maior que a dos outros, situações como comentários, piadas ou atitudes preconceituosas alimentam o espírito do preconceito no ser. Se sempre que a criança estiver com os pais quando estes se deparam com pessoas que se diferem dos outros, e nesta situação os pais tomem ações preconceituosas, possivelmente a criança crescerá tendo essas mesmas condutas. O que gera uma cadeia, e até várias gerações preconceituosas, que como sabemos degrada a humanidade. 
         Como disse anteriormente um ser não tem obrigatoriedade de ser “imagem semelhança” de seus pais, apesar de tender a ser, mesmo uma pessoa crescida em um ambiente preconceituoso pode adquirir a transcendência ao se desenvolver, ou seja, alcançar a ruptura do preconceito com o seu desenvolvimento. Mas que vejamos bem, é um pouco mais difícil em relação aos demais. O poder do reflexo espelhar que possuímos naqueles que nos rodeia é muito grande, como já retratei em outra ocasião, texto, se és um preocupado com a humanidade, certamente fará com que seu filho tenha essa mesma preocupação. 
Dessa forma para que não tenhamos preconceitos em nossa civilização, devemos eliminar esta postura primeiramente em nós mesmo, para que assim tenhamos gerações mais civilizadas. Como retrata o título o preconceito: nasce, cresce, se reproduz e dificilmente morre. Então façamos com que não tenhamos a dificuldade de matar um preconceito, não deixemos nem mesmo que ele se inicie, assim a eliminação deste será com certeza acelerada. Se até mesmo um menino de 17 consegue reprimir a ascensão do preconceito em seu maninho de menos de uma década, por que você ai com sei lá quantos anos não consegue?! Eu acredito em você, meu maninho de 9 também, e as outras gerações com certeza também, boa sorte!

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