Nós seres humanos temos uma espécie de
ciclo natural, neste os estágios da vida do ser seria: nascer, crescer,
reproduzir e morrer. É uma definição um tanto antiga por conta das evidências
de liberdade individuais das pessoas atualmente, reproduzir sempre foi uma opção,
porém algum tempo atrás era como uma lei, hoje por mais que haja certos “maus
olhados” está se modificando e estamos conseguindo certa liberdade nessa
questão.
Hoje venho tratar não do ser em si,
mas de sentimentos dos seres, que acaba fazendo parte da composição do ser. Na
formação do ser há dois aspectos que tem fundamental importância para o seu
desenvolvimento, a natureza e a criação. A primeira são os componentes que o
indivíduo herda como herança genética, como personalidade, habilidade entre
outras. E a criação, que são as experiências pela qual o individuo passa ao
decorrer da vida e a desenvolve. Tanto natureza como criação podem ser
aperfeiçoados, mas ambos possuem seus limites, chega a certo ponto que não há
mais desenvolvimento, é onde ocorre o ápice do ser, em qualquer aspecto.
Pois bem, possuímos algo que a meu ver são
coisas bem negativas para os seres de uma forma geral, os preconceitos, não consigo
acreditar que um ser nasce racista ou homofóbico. Sendo assim, o fator natureza
seria dispensado e o que ficaria seria apenas o fator criação. Nesta tese os
preconceitos são criados e alimentados, normalmente oriundos de
"berço", o que não obriga um racista a ter uma família racista, até
porque este preconceito pode originar-se de outros ambientes. Porém o âmbito
familiar é o primeiro contado de um indivíduo, e o mais determinante acredito
eu. Pois se você educa um filho a ser racistas, as chances de este crescer
racista é extremamente maior que a dos outros, situações como comentários,
piadas ou atitudes preconceituosas alimentam o espírito do preconceito no ser.
Se sempre que a criança estiver com os pais quando estes se deparam com pessoas
que se diferem dos outros, e nesta situação os pais tomem ações
preconceituosas, possivelmente a criança crescerá tendo essas mesmas condutas.
O que gera uma cadeia, e até várias gerações preconceituosas, que como sabemos
degrada a humanidade.
Como
disse anteriormente um ser não tem obrigatoriedade de ser “imagem semelhança”
de seus pais, apesar de tender a ser, mesmo uma pessoa crescida em um ambiente
preconceituoso pode adquirir a transcendência ao se desenvolver, ou seja,
alcançar a ruptura do preconceito com o seu desenvolvimento. Mas que vejamos
bem, é um pouco mais difícil em relação aos demais. O poder do reflexo espelhar
que possuímos naqueles que nos rodeia é muito grande, como já retratei em outra
ocasião, texto, se és um preocupado com a humanidade, certamente fará com que
seu filho tenha essa mesma preocupação.
Dessa forma para que não tenhamos
preconceitos em nossa civilização, devemos eliminar esta postura primeiramente
em nós mesmo, para que assim tenhamos gerações mais civilizadas. Como retrata o
título o preconceito: nasce, cresce, se reproduz e dificilmente morre. Então
façamos com que não tenhamos a dificuldade de matar um preconceito, não
deixemos nem mesmo que ele se inicie, assim a eliminação deste será com certeza
acelerada. Se até mesmo um menino de 17 consegue reprimir a ascensão do
preconceito em seu maninho de menos de uma década, por que você ai com sei lá
quantos anos não consegue?! Eu acredito em você, meu maninho de 9 também, e as
outras gerações com certeza também, boa sorte!
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