segunda-feira, 5 de maio de 2014

A identidade dos 365 poemas.

 O que é identidade? Qual sua identidade? Sua identidade é sua? Sua identidade é de quem? Onde é sua identidade?

s.f. O que faz que uma coisa seja da mesma natureza que outra. / Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa (nome, idade, sexo, estado civil, filiação etc.): verificar a identidade de alguém. // Identidade pessoal, consciência que alguém tem de si mesmo. / Matemática Igualdade (que se indica =) cujos dois membros tomam valores numéricos iguais para todo sistema de valores atribuídos às letras. (A identidade difere da equação, que só se verifica para certos valores atribuídos às letras.) // Bras. Carteira de identidade, cartão oficial com fotografia, nome, impressões digitais etc., do portador, o qual serve para sua identificação; em Port., bilhete de identidade. // Princípio de identidade, princípio fundamental da lógica tradicional, segundo o qual "uma coisa é idêntica a si mesma"

Eu diria que pessoas não são dotadas de identidade, mas de aptidão para agregar a si identidade de determinados locais. Ao decorrer da vida somos confrontados com diversas identidades, pelo caminho vamos agregando a nós, ou perpetuando-a conforme a relevância e interesses temporais. Posso estar totalmente errado, mas isso não importa, na verdade nada até agora desse texto importa, é apenas um pretexto para tocar em um assunto. Havia um tempo, recente de minha vida, que me situava em um espaço cercado por paredes, janelas, portas, portões, GRADES! Que saudade eu sinto desse lugar! Ou melhor, da identidade desse lugar, ou das identidades desse lugar, constituído de pessoas, de pessoas especiais, e como essa identidade era formada? Diria que por pessoas, mas é meio contraditório dizer que pessoas não possuem identidade e que as pessoas é que constituem as identidades, né? Eu também acho, deixa isso para outrora. Voltando ao lugar, ao magnífico lugar, nesse lugar havia/há pessoas que gostaria de destacar, mas neste momento em específico uma pessoa, um garoto franzinho, aparentemente despreocupado com os esteriótipos que a ele eram lançados, mas não havia esteriótipo capaz de defini-lo, nem de chegar próximo ao seu ser, volto a dizer, um garoto franzinho revolucionário, onde já se viu isso? Um guri disposto a mudar o mundo armado com flores, com flores de poema, poema de flores, rosas e perfumes, inacreditável, não? Se eu não tivesse tido o prazer de tê-lo conhecido não acreditaria nessa história. Esse rapaz me ensinou uma das coisas mais sábias que tive a oportunidade de agregar a mim, foram os simples e magníficos três pilares: amor, confiança e esperança. Essas 3 palavrinhas são a chave de tudo, faça tudo com elas, e elas faram tudo com você. Quando estiver perdido, lembre-se desses pilares, está bem meu amigo? Mesmo que não estiver bem... Lembre-se dos seus pilares, dos nossos pilares, dos nossos sonhos, dos nossos céus, das nossas estrelas, das nossas lembranças, dos nossos almoços ás alturas. O acadêmico de física que muita das vezes deu conselho ao de psicologia, que coisa não? Um grande abraço meu amigo, saudade lá pelas tantas, não se esqueça do lema, "mudando o mundo transformando pessoas", eu não me esqueço. Então como mudar a identidade das pessoas, na tese seria mudando o mundo, mas já que é um processo por que não podemos invertê-lo? Claro que podemos e iremos. Os 17 ainda são os mesmo, é obvio que não, nem mesmo o menino é o mesmo.

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